A PSP do Porto deteve, no ano passado, quase quatro mil pessoas. Mais de mil destas detenções estiveram relacionadas com crimes envolvendo a posse e o tráfico de droga. Outros mil detidos foram apanhados ao volante de um carro sem carta de condução.
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Os números foram revelados pelo Comando Metropolitano do Porto da PSP que, neste domingo, celebra 156 anos de existência. Num balanço da atividade policial realizada em 2022 a propósito da efeméride, a Polícia do Porto revela que procedeu à detenção de 3924 cidadãos. Só os crimes relacionados com estupefacientes representaram 1087 detenções.
Também a posse e tráfico de armas proibidas, incluindo pistolas, caçadeiras ou facas de grande dimensão, significaram parte importante dos números agora apresentados, tendo-se registado 68 detenções por este crime.
Os ilícitos rodoviários justificaram, igualmente, muitas detenções. A falta de carta de condução, por exemplo, justificou 1014 das detenções, enquanto outros 715 condutores foram levados para a esquadra, e alguns deles encarcerados, por estarem a conduzir sob efeito do álcool.
Território com muitos habitantes
A origem do Comando do Porto remonta ao século XIV, quando D. Fernando criou o Corpo de Quadrilheiros. Seguiu-se, em 1808, a Guarda Real da Polícia do Porto, em 1865, a Agência Policial do Porto e, em 6 de agosto de 1867, a Polícia Cívica do Porto.
É esta data que, neste domingo, é comemorada por um Comando que tem sob a sua responsabilidade um território com 264 mil quilómetros quadrados, onde residem mais de 908 mil pessoas.