Tecnologias, que obrigam aparelhos intrusos a aterrar, custam mais de 150 mil euros ao Estado.
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Quando o Papa Francisco estiver a celebrar a Jornada Mundial da Juventude (JMJ) em Lisboa e na visita ao Santuário de Fátima, os olhos das autoridades também estarão no céu. A PSP e a GNR usarão sete sistemas antidrone para proteger o santo padre e todos os aparelhos intrusos serão, de imediato, forçados a aterrar. Estas tecnologias cortam o sinal com o operador e obrigam os equipamentos a voltar à origem.
A Secretaria-Geral do Ministério da Administração Interna adquiriu três sistemas antidrone para a PSP e três sistemas de inibição e um de deteção para a GNR para uso na Jornada Mundial da Juventude, que se realiza na primeira semana de agosto. O sumo pontífice garantiu, ontem, que estará em Portugal, dissipando as dúvidas sobre o seu estado de saúde (ler texto na página seguinte). No mesmo dia, o Governo aprovou a reintrodução do controlo das fronteiras nacionais durante o evento “por razões de segurança interna e ordem pública”.