Operação da PSP “Armas em Segurança” percorre a região do Alto Minho a fiscalizar armas.
Corpo do artigo
Francisco Rego, da União de Freguesias de Ardegão, Freixo e Mato, em Ponte de Lima, dirigiu-se na segunda-feira ao posto móvel de atendimento da PSP, estacionado no Largo de Camões, no centro da sede de concelho, para entregar uma arma que pertenceu ao sogro, falecido há mais de 30 anos. A espingarda de calibre 12, da marca Astra, passou para a viúva, que também já faleceu há uma década, e ficou desde aí entregue aos herdeiros, sem que estes regularizassem a situação. Decidiram agora desfazer-se dela, incorrendo em contraordenação, a que a PSP os pode poupar graças à entrega voluntária.
Segundo Alfredo Araújo, responsável pela secção de fiscalização de armas e explosivos do Comando Distrital da PSP de Viana do Castelo, quando a defesa pessoal é invocada pela população, a Polícia informa que há alternativas legais à arma de fogo, como a “taser” (arma de eletrochoque que incapacita temporariamente os alvos) e o gás OC (o chamado gás-pimenta), e como obter as respetivas licenças.
O caso de Francisco Rego, diz o chefe Alfredo Araújo, é “demonstrativo” da realidade com que a PSP se depara e a que pretende responder no “Tour de Verão 2025”, da operação “Armas em Segurança”, que até agosto irá percorrer o Alto Minho (16 de julho em Caminha, 23 em Valença, 25 em Melgaço e 13 de agosto em Arcos de Valdevez).