A PSP identificou seis jovens, com idades entre 19 e 25 anos, na sequência de agressões a um casal brasileiro, na madrugada do passado sábado, no Cais de Gaia.
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Cinco dos suspeitos, incluindo uma rapariga, são portugueses e o sexto tem nacionalidade brasileira.
Bruno Marcelino e Kayque Soares alegam, tal como o JN avançou, que foram atacados por motivos xenófobos, racistas e homofóbicos.
Fonte policial refere, ao JN, que, após ter sido alertada para o sucedido no Cais de Gaia, a PSP mobilizou várias unidades para o local. Estas começaram por se dirigir ao bar onde tinha estado o casal antes das agressões. Depois, os polícias encontraram as duas vítimas, ainda no Cais de Gaia. Quando chegou uma ambulância e Bruno Marcelino e Kayque Soares estavam para ser transportados ao Centro Hospitalar de Vila Nova de Gaia/Espinho, alguns homens que passaram no local foram apontados como pertencendo ao grupo de agressores.
Os polícias foram, então, ao encontro daqueles suspeitos e identificaram cinco rapazes e uma rapariga. Os seus nomes constam do auto policial que, na terça-feira, 2 de janeiro, foi remetido ao Ministério Público, com vista à investigação do caso.
Vítima contesta auto policial
Segundo revelou Bruno Marcelino ao JN, o auto policial classifica o sucedido como um crime contra a propriedade, descrição que a própria vítima contesta. “Não levaram nada, nem tentaram roubar as carteiras ou os telemóveis”, justifica Bruno Marcelino.
Este especialista em Ciência Política e Estudos Sociais Interdisciplinares de Europa e América Latina, de 31 anos, está convencido de que as agressões sofridas por si e pelo namorado, de 23 anos, tiveram razões “xenófobas, racistas e homofóbicas”.
Fonte policial afirma, ao JN, que as vítimas não apresentaram aquela motivação aos polícias que tomaram conta da ocorrência.