A PSP está a investigar o furto ocorrido a 16 de agosto de quatro computadores portáteis, que ainda não “estavam configurados”, de um armazém da Unidade de Controlo Costeiro e de Fronteiras (UCCF) da GNR, em Santos, Lisboa.
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“Tendo em consideração o local onde ocorreu o furto, a ocorrência foi comunicada à PSP, tendo sido ativada uma patrulha, após visionamento das câmaras de CCTV no local”, afirmou esta quinta-feira, ao JN, fonte oficial da Guarda, referindo que os factos foram também comunicados ao Ministério Público e que, neste momento, se desenvolvem diligências para identificar o autor do crime.
A mesma fonte referiu que o autor do furto “arrombou uma porta traseira não identificada” e que futuramente “irá ser robustecida a segurança de portas e janelas”. Confirmou também “que diariamente existe ainda segurança física” dos guardas.
O JN indagou na quarta-feira de manhã o Ministério da Administração Interna (MAI), que tutela as forças de segurança, mas este remeteu para os esclarecimentos prestados pela GNR.
Na madrugada de 28 de agosto, também o edifício da Secretaria-Geral do MAI, na Rua de São Mamede, em Lisboa, foi assaltado. Tal como o JN noticiou na altura, o suspeito levou oito computadores, “sendo que alguns deles ainda não tinham tido uso”, informou, à data, um comunicado do ministério liderado por Margarida Blasco, que não fazia qualquer referência ao assalto ao armazém da GNR, ocorrido dias antes e agora tornado público. O autor do assalto, um homem de 39 anos, foi detido este mês pela PSP e está em prisão preventiva.
Na altura, o MAI explicou que a “intrusão” foi possível através dos andaimes existentes num edifício contíguo e recusou que as câmaras de videovigilância estivessem avariadas ou desligadas no dia em que o edifício foi assaltado, mas admitiu falhas na gravação de imagens.
O ministério realçou também que nos computadores furtados "não existiu, nem existe, qualquer risco de acesso a qualquer informação e ou documentos, confidenciais ou não", acrescentando que os equipamentos não estavam ligados nem tinham acesso "a informação classificada ou de relevância".