A PSP do Seixal reforçou o patrulhamento na Amora, perto da zona onde Ilda Rodrigues, 76 anos, foi assassinada com cinco facadas durante um assalto na manhã de ontem, terça-feira. Desde a morte que não se verificaram mais assaltos na via pública na Amora.
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A PSP delineou um mapa na freguesia onde as patrulhas devem ser reforçadas com meios apeados e viaturas, apurou o JN junto de fonte oficial da PSP. O objetivo passa pela maior visibilidade da força de segurança para atuar perante crimes violentos e dissuadir práticas criminais. Este reforço, ainda assim, não passa por adicionar mais meios e polícias na zona, retirando-as de outras esquadras, mas sim pela maior frequência de patrulhas pelos meios já destacados.
O homicídio de Ilda Rodrigues foi o segundo a ocorrer na via pública na Amora, no espaço de menos de um mês. A 26 de dezembro, Fábio Veríssimo, 19 anos, foi morto à facada na Amora, a cerca de 400 metros do local onde ocorreu o homicídio mais recente. Foi uma patrulha da PSP que se deparou com o corpo da vítima na via pública. O suspeito continua em fuga.
A Polícia Judiciária de Setúbal continua a investigar o homicídio de Ilda Rodrigues, assassinada com cinco facadas no peito e na axila na Avenida da Liberdade durante um assalto, bem como o de Fábio Veríssimo.
Ontem de manhã, Ilda tinha saído de casa, na Cruz de Pau, e dirigia-se para uma casa no Fogueteiro onde é mulher a dias, mas foi morta, pelas 8 horas da manhã, por um homem. O suspeito, que terá cerca de 20 anos, fugiu com a mala da mulher.
Sem grandes posses e com necessidade de trabalhar aos 76 anos, a hipótese mais forte que é investigada é a de um assalto fortuito.