O farmacêutico do Amial, Porto, acusado de violentas agressões à companheira em plena farmácia, em fevereiro do ano passado, foi condenado a quatro anos de prisão efetiva, esta quarta-feira, no Tribunal de São João Novo. Todas as acusações foram provadas.
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Em novembro passado, o arguido, de 54 anos, assumiu perante um coletivo de juízes do tribunal criminal de São João Novo ter dado uns murros na cara da mulher, de 45, e alguns pontapés, mas negou ter-lhe desferido uma cabeçada e rejeitou ter protagonizado outras agressões violentas relatadas pelas autoridades.
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O incidente da farmácia foi testemunhado por funcionárias e alguns clientes.
No seu testemunho, o arguido disse ter praticado "o pior ato" da sua vida. "Estava fora de mim", alegou.
Após as agressões no interior da farmácia, na zona do Amial, Porto, o homem fugiu e resistiu à detenção pela PSP.
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Justificou-se desta atitude, alegando que foi interpelado por pessoas não fardadas e que não se terão identificado como polícias, nem apresentado qualquer mandado de detenção. Argumentou que limitou a defender-se.
Esta quarta-feira, novamente no tribunal de São João Novo, o arguido foi condenado a quatro anos de prisão efetiva, depois de todas as acusações terem sido provadas.