GNR recebeu mais participações até junho do que nos 12 meses de 2022. Sindicato alerta que nem sempre se trata de "questões de polícia".
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O número de agressões a professores participadas à GNR está a aumentar este ano. Só no primeiro semestre de 2023, esta força de segurança recebeu 23 queixas, mais seis do que nos 12 meses de 2022, ano em que as aulas já decorreram presencialmente após a pandemia de covid-19.
A PSP não forneceu, apesar da insistência do JN ao longo do último mês, dados sobre o fenómeno, mas a tendência é confirmada, sem quantificação, pela presidente do Sindicato Independente de Professores e Educadores (SIPE), que dispõe de uma plataforma própria para denúncias. Júlia Azevedo alerta, contudo, que, “muitas vezes”, não se trata de “uma questão de polícia”. A principal exceção é quando os agressores são os encarregados de educação.