O dono da W52 reagiu com cautela ao anúncio da operação 'Prova Limpa' da Polícia Judiciária que visou a equipa da qual é responsável. "Aguardo com serenidade o desenvolvimento do processo, para poder tomar uma posição", afirmou Adriano Quintanilha.
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O responsável máximo da formação W-52-F.C. Porto confirmou ao JN que terá acompanhado as diligências das autoridades no armazém onde é guardado o material da equipa. "Sei que não encontraram nada de suspeito", afirmou Adriano Quintanilha, sem no entanto adiantar mais pormenores.
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"Ainda não consegui falar com os elementos da equipa, e por isso não tenho grandes informações do que aconteceu de manhã junto do grupo", acrescentou.
"Aguardo com serenidade o desenvolvimento do processo, para poder tomar uma posição. Se algum ciclista ou diretor estiver ligado a algo grave, veremos então que atitude tomar", antecipou.
Adriano Quintanilha frisou ainda que, "por enquanto, não me irei precipitar só porque esta é uma situação mediática".
Dezenas de buscas e dois detidos
A Polícia Judiciária realizou esta manhã de domingo várias dezenas de buscas numa operação destinada à deteção de métodos proibidos e substâncias ilícitas suscetíveis em provas de ciclismo, tendo detido duas pessoas.
Em comunicado, a PJ informa que "foram efetuadas duas detenções e realizadas várias dezenas de buscas domiciliárias e não domiciliárias em diversas regiões do território nacional, visando dirigentes, atletas e instalações de uma das equipas em competição".
A PJ não indica qual foi a equipa visada nestas buscas, embora tudo indique que possa ser a W52-FC Porto, que não partiu para a terceira etapa do Grande Prémio O Jogo, sem que fossem conhecidas as razões.