Padaria de Vizela também vendia, juntamente com o pão, maços de cigarros vindos de Espanha. Tribunal condenou 20 pessoas, uma a pena de prisão, por contrabando
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Uma rede de contrabando de tabaco, que se manteve ativa durante quatro anos, lesou o Estado português em 2,1 milhões de euros. Na passada segunda feira, 20 dos seus membros, assim como quatro empresas, foram condenados a penas que vão de multas, por introdução fraudulenta no consumo, a três anos e meio de prisão efetiva, por contrabando. António Ferreira, dono de seis quiosques no Porto e Matosinhos, apanhou a pena mais pesada. Condenado foi também um padeiro, que vendia, simultaneamente, pão e tabaco ilegal.
António Ferreira era uma peça chave do esquema criminoso implementado pelo grupo, pois a rede de quiosques que detinha no Porto e Matosinhos era fundamental para escoar o tabaco ilegal. Os maços de cigarros eram vendidos ao balcão dos espaços situados em Campanhã, Praça do Bom Sucesso, Rua de Costa Cabral, no Porto, ou na Rua D. Nuno Álvares Pereira, em Matosinhos.