Uma rapariga, de 18 anos, ficou em prisão preventiva por forçar, através de ameaças físicas e psicológicas, adolescentes, entre os 14 e 16 anos, a atos sexuais. Os crimes ocorreram durante o último ano e a jovem foi detida pela Polícia Judiciária (PJ) dos Açores, nesta semana.
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Sem estudar e sem trabalhar, a rapariga passava os dias junto a uma escola da ilha Terceira para sinalizar as alunas que mais a atraíam. Depois, aproveitava o trajeto que estas percorriam entre o estabelecimento escolar e a habitação para as interpelar e aliciá-las com propostas de teor sexual. Algumas foram abordadas apenas uma vez, mas outras foram importunadas em diversas ocasiões.
Em todos os casos, a agora detida tentava convencer as vítimas a acompanhá-la até locais isolados da ilha para, aí, as forçar a, segundo comunicado da PJ publicado nesta sexta-feira, “atos sexuais de relevo”. Segundo o JN apurou, quando as vítimas recusavam as propostas sexuais eram ameaçadas e, nalgumas situações, foram empurradas e abanadas pela agressora.
Os crimes de coação sexual agravada, ameaça agravada, coação agravada e importunação sexual prolongaram-se pelo último ano e começaram a ser investigados pela PJ dos Açores há seis meses. A investigação terminou, esta semana, com a detenção da jovem. Interrogada pelo juiz de instrução criminal, a jovem foi posta em prisão preventiva.