Polícia Judiciária, que apresentou balanço da luta contra branqueamento, já tem casos de usurpação de identidade em Portugal.
Corpo do artigo
As redes criminosas instaladas em Portugal já estão a usar a inteligência artificial para cometer burlas. Há programas informáticos que permitem facilmente usurpar identidades para credibilizar esquemas destinados a enganar vítimas e sacar dinheiro. Os lucros criminosos são depois encaminhados para canais de branqueamento, que usam contas bancárias das chamadas mulas de dinheiro. Mas as autoridades estão atentas a quem participa nestas lavagens de dinheiro e, em apenas três meses, a Polícia Judiciária (PJ) já identificou 425 suspeitos e 590 contas bancárias que serviam para transações ilegais.
O balanço da luta contra o branqueamento de capitais que passa pela utilização de mulas de dinheiro foi apresentado, na segunda-feira, pela PJ, que participou numa operação europeia, envolvendo a Europol.