A GNR registou entre 1 de janeiro e 15 de setembro 1942 ocorrências de burlas, 4964 crimes de furtos e 327 roubos a idosos, informou esta quarta-feira a guarda no arranque da operação "Censos Sénior 2025".
Corpo do artigo
Em comunicado, a Guarda Nacional Republicana (GNR) refere que entre 1 de janeiro e 15 de setembro foram detidas três pessoas pela prática destes crimes de burlas, 57 pelos crimes de furto e 32 detidos por crimes de roubos.
A operação Censos Sénior, cuja edição de 2025 arranca hoje Dia Internacional do Idoso, permitiu identificar no ano passado mais de 42 mil idosos que vivem sozinhos e/ou isolados.
Segundo a guarda, a operação, que envolve cerca de 420 militares, vai decorrer até 16 de novembro em todo o território nacional e envolve ações de patrulhamento e sensibilização aos mais idosos para reforçar os comportamentos de autoproteção e segurança.
A operação pretende "alertar para os comportamentos de segurança que permitem reduzir o risco dos idosos tornarem-se vítimas de crimes, nomeadamente em situações de violência, de burla e furto".
Entre janeiro e 15 de setembro, a GNR realizou 8160 ações de sensibilização das quais 569 ações em sala e 7591 ações porta-a-porta.
Quase 400 idosos em situação de risco em dois meses
A PSP sinalizou 559 idosos e encontrou quase 400 em situação de risco durante os dois meses de verão em que realizou a operação anual junto desta população.
Quando se assinala o Dia Nacional da Pessoa Idosa, a Polícia de Segurança Pública dá conta dos resultados da 13.ª operação "A Solidariedade Não Tem Idade - A PSP com os idosos" que decorreu entre 28 de julho e 26 de setembro em todo o país nos centros urbanos.
Durante a operação, a PSP realizou 2824 contactos individuais de prevenção criminal, dos quais resultaram a sinalização de 559 idosos, tendo sido 481 encaminhados de imediato para instituições de apoio social e 391 encontravam-se em situações de risco.
Das situações de risco, a polícia destaca 140 por falta de autonomia, 67 por serem vítimas da prática reiterada de crimes, 66 por quadro clínico grave e 44 por ausência de rede de contactos.
Esta operação de cariz preventivo, que se realiza anualmente desde 2012, é feita sobretudo através dos polícias que integram as Equipas de Proximidade e Apoio à Vítima (EPAV) com o objetivo de detetar junto da população idosa casos de fragilidade social, de maior vulnerabilidade física ou psíquica e de suspeitas de vítimas reiteradas de crimes.