Reino do Pineal. "Não coloco os meus filhos numa escola onde ensinam sexo aos seis anos"
Comunidade investigada por morte de criança vive tranquilamente em Oliveira do Hospital, à margem da lei portuguesa.
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São atualmente entre 15 a 30 membros instalados numa quinta, em Seixo da Beira, na fronteira dos concelhos de Oliveira do Hospital e Seia e dos distritos de Coimbra e Guarda. Não se consideram políticos nem religiosos e até assumem ter várias religiões dentro da comunidade. Têm carros, tecnologia de ponta, são muito ativos nas redes sociais e mesmo um estúdio de música, numa caravana. Não registam os filhos porque consideram que lhes restringe a liberdade e não sabem a quem estão a dar os registos. Nomeiam-se “Reino Pineal” e olham para Portugal não como um país, mas como uma empresa que foi vendida aos americanos. Ontem, abriram as suas portas ao JN.
Depois de se passar o portão, há várias casas independentes. Na primeira cozinham e é onde a comunidade faz as refeições, sem carne. Noutro abrigo, fazem-se as roupas para todos e para vender. Pelo caminho, há diversões para as crianças, uma mesa de pingue-pongue e um campo de futebol até chegar à estufa. “Os tomates estão prontos a ser colhidos, as maçãs e as pêras ainda têm de esperar”, conta um dos elementos do “reino”. Os visitantes são recebidos com chá e bolos, feitos com canela e mirtilos.