Uma violenta altercação ocorrida ao início da manhã no centro da vila de Caldas das Taipas, concelho de Guimarães, causou ferimentos em duas pessoas e danos materiais em dois automóveis. A GNR identificou quatro homens.
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Os desacatos começaram pelas 6 horas da manhã desta quinta-feira, na Avenida da República, em Caldas das Taipas, e só pararam quando a GNR do posto das Taipas foi chamada ao local. Em frente a um estabelecimento de diversão noturna, quatro pessoas envolveram-se numa rixa que acabou com dois homens feridos, sendo que um deles precisou de assistência hospitalar.
A GNR ainda está a investigar as suspeitas que apontam para que os desacatos tenham começado no interior do estabelecimento de diversão noturna. O JN tentou, sem sucesso, contactar a gerência do estabelecimento. Certo é que o centro da vila taipense acordou com vários indícios do que ali se passou.
Junto ao estabelecimento, um automóvel de marca BMW tinha o vidro frontal do lado do passageiro partido, ao passo que outro automóvel, de marca Renault, encontrava-se suspenso num muro junto ao jardim, em frente à Junta de Freguesia. O Renault, apurou o JN, pertence a um dos envolvidos na rixa. No chão, eram visíveis vários paralelos que foram usados durante a rixa, retirados do estaleiro de obras que se encontra junto ao jardim, dado que o centro da vila está em obras.
O JN apurou que a GNR identificou quatro indivíduos, todos do sexo masculino, que alegadamente terão participado na rixa. Destes quatro, três foram conduzidos ao posto e um recebeu assistência no Hospital Senhora da Oliveira, Guimarães. Alguns trabalhadores da Câmara Municipal, que às primeiras horas iniciavam o trabalho de limpeza das ruas, assistiram a grande parte da zaragata.
Esta não é a primeira vez que, naquele local, existem confrontos. Também não é a primeira vez que o clube noturno está na mira das autoridades, uma vez que em julho do ano passado o proprietário do estabelecimento foi identificado pela GNR, por suspeitas de lenocínio. Na altura, um vigilante foi constituído arguido por exercer a atividade sem estar habilitado para o efeito.
Para além disso, na mesma ação de julho, os militares identificaram 17 mulheres, levantaram 20 autos de contraordenação por irregularidades administrativas e 15 autos de contraordenação por falta da utilização equipamento de proteção individual, nomeadamente máscaras.