O Ministério Público acredita que milhões alegadamente desviados da Altice serviram para pagar despesas pessoais do seu cofundador, Armando Pereira. Vaz Antunes, seu braço direito, terá adquirido pelo menos dois imóveis, em Leça da Palmeira e Paris, que foram parar a mulheres “do relacionamento pessoal” de Pereira.
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Os investigadores da "Operação Picoas", que apontam suspeitas de crimes de corrupção no setor privado, fraude fiscal, branqueamento e falsificação, acreditam que Armando Pereira usava a sua influência na Altice para que fossem empresas dominadas por Vaz Antunes a fornecer bens e serviços à multinacional, além de forçar antigos fornecedores a entregarem-lhe comissões. Em troca, receberia parte do dinheiro, que seria escondido em paraísos fiscais.
O fluxo de dinheiro de Vaz Antunes para Pereira também incluiria o pagamento de despesas pessoais que o dono da Altice pretendia esconder de todos.