Um homem, de 26 anos, foi detido pela PSP, em Lisboa, após ter furtado quatro pares de calças numa loja, em Lisboa. Uma funcionária perseguiu-o, sendo agredida. O suspeito, que possui um largo cadastro, havia assaltado a mesma loja dois dias antes, horas após ter saído do Centro de Internamento Temporário do Porto.
Corpo do artigo
A detenção ocorreu na passada quinta-feira, dia 15 de maio, na freguesia de Santa Maria Maior, após os agentes terem visto um homem "a descer a Rua do Carmo em grande correria e uma mulher a atrás dele aos gritos", revelou a PSP, esta segunda-feira.
Ato contínuo, quando a mulher o alcançou, o suspeito empurrou-a pelas escadas do elevador de Sta. Justa e atirou para o chão quatro pares de calças que havia furtado. Com a queda a mulher ficou ferida nas pernas, braços e num pé, tendo necessidade de ser assistida numa unidade hospitalar.
"O suspeito continuou a fuga", relata a Polícia, "mas agora com os polícias no seu encalço, "tendo sido intercetado na Praça da Figueira, momento em que "tentou mais uma vez resistir para continuar a fuga", obrigando os agentes a manietarem-no. Foi imobilizado no chão, "o que lhe provocou o agravamento de uma lesão que já tinha num braço à qual também recebeu tratamento hospitalar".
Posteriormente, os polícias perceberam que o detido havia entrado na loja, furtado as calças e que a funcionária se apercebeu quando os alarmes apitaram, iniciando uma perseguição completada com a PSP e que acabou com a detenção do suspeito e recuperação dos artigos.
A Polícia referiu, ainda, que o suspeito, já tinha ido à mesma loja, no passado dia 13, de onde furtara quatro casacos.
Segundo a PSP, o homem já tem um longo historial de furtos em estabelecimentos por toda a Baixa Pombalina, tendo sido acusado várias vezes pelo Ministério Publico. "Esteve internado no Centro de Internamento Temporário do Porto, instituição de onde saiu no dia 13. E, mal chegou a Lisboa, furtou os casacos.
Foi ouvido em primeiro Interrogatório Judicial, tendo-lhe sido decretada a medida de coação mais gravosa, ficando a aguardar julgamento em prisão preventiva.