O julgamento do caso da morte da cantora Claudisabel termina esta segunda-feira no Tribunal de Grândola.
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A artista de 46 anos morreu na madrugada de 19 de dezembro de 2022, num acidente de viação A2, junto a Alcácer do Sal. O condutor da viatura que provocou o acidente responde por um crime de homicídio por negligência em concurso efetivo com a prática de um crime de condução de veículo em estado de embriaguez.
O condutor, Marco da Silva, com 50 anos, foi submetido ao teste de alcoolemia e acusou uma taxa de álcool no sangue de 1,95 g/l, o que é considerado crime por ser superior a 1,2 g/l. O arguido embateu no carro da artista quando seguia a 124 km/hora. Claudisabel seguia a uma velocidade inferior a 60 km/h. Na sequência do embate, a artista foi projetada dentro do próprio veículo, o que lhe provocou graves lesões na cabeça e no pescoço.
O óbito da artista foi declarado no local pelo médico da Viatura Médica de Emergência e Reanimação (VMER) do Hospital do Litoral Alentejano, em Santiago do Cacém.
O Ministério Público considera que o arguido conduzia de forma desatenta, não teve os cuidados necessários e não respeitou a distância de segurança, acabando por embater no carro da cantora.