Os tripulantes do narcossubmarino com 6,5 toneladas de cocaína ficaram em prisão preventiva. A medida de coação foi decretada na quinta-feira, no final do interrogatório judicial a que foram sujeitos, no Tribunal Central de Instrução Criminal de Lisboa. Todos os suspeitos mantiveram-se em silêncio perante o juiz.
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Os três brasileiros, o colombiano e o espanhol que foram detidos a bordo do semi-submersível, abordado em pleno Oceano Atlântico pela Polícia Judiciária e pela Marinha, chegaram a Lisboa, vindos de Ponta Delgada, nos Açores, na manhã desta quinta-feira e foram imediatamente encaminhados para o Tribunal Central de Instrução Criminal.
Detidos há quase 48 horas, os elementos da tripulação da embarcação foram levados rapidamente à presença do juiz de instrução criminal e identificados antes do início de um interrogatório que se revelou curto.
Segundo o JN apurou, nenhum dos detidos quis prestar declarações sobre os factos que lhe são imputados, nomeadamente o de terem sido contratados por uma organização criminosa para manobrar a embarcação carregada de cocaína do Brasil até à Península Ibérica.
O silêncio, porém, não os livrou da cadeia. O juiz decretou que todos fossem postos em prisão preventiva e será em reclusão que vão aguardar o desenrolar do inquérito.