Sindicato antecipa segurança privada nas cadeias, após saída de guardas dos serviços centrais
A Direção-Geral de Reinserção e Serviços Prisionais (DGRSP) vai substituir os guardas prisionais colocados no Edifício do Torel, onde estão instalados parte dos serviços centrais, por seguranças privados.
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A denúncia é feita pela Associação Sindical dos Profissionais do Corpo da Guarda Prisional (ASPCGP), que considera a medida “oportunista, irresponsável e lamentável” e, por esse motivo, pede ao Ministério da Justiça que a trave. O presidente Jorge Alves diz mesmo que este é mais um passo para levar a segurança privada às cadeias.
O Edifício do Torel, situado em Lisboa, acolhe parte dos serviços centrais da DGRSP, nomeadamente as direções de Serviços de Segurança, Serviços de Execução de Medidas Privativas da Liberdade, Serviços de Assessoria Técnica e de Execução de Penas na Comunidade, o Centro de Competências de Comunicação e Relações Externas e o Gabinete Jurídico e de Contencioso. É também aqui que trabalham o diretor-geral e o subdiretor-geral. “É um espaço crítico por onde passam diariamente profissionais das forças e serviços de segurança armados, familiares de reclusos e outras pessoas que já protagonizaram incidentes”, garante a ASPCGP.