Sindicatos das polícias e Governo reunidos há horas para tentarem chegar a um acordo
As principais estruturas sindicais da PSP e da GNR têm estado, desde a manhã desta terça-feira, reunidas com a tutela, em Lisboa, para tentarem chegar a um acordo para um aumento de 300 euros mensais brutos no suplemento de serviço e risco das forças de segurança.
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De acordo com informações recolhidas pelo JN, a proposta final do Governo continua a contemplar um aumento faseado, até 2026, de 300 euros no subsídio, mas passou a prever, já em 2025, alterações no estatuto profissional das forças de segurança, na portaria da avaliação e nos valores dos remunerados.
Quatro sindicatos de menor dimensão abandonaram, pelas 17 horas desta terça-feira, o Ministério da Administração Interna sem terem assinado qualquer acordo, permanecendo no Terreiro do Paço, entre outras estruturas, a Associação Sindical dos Profissionais da Polícia (ASPP/PSP) e a Associação dos Profissionais da Guarda (APG/GNR). Estas últimas são as mais representativas dos elementos da PSP e GNR.
A ronda negocial acontece depois de, na quinta-feira, PSD, PS e CDS-PP terem chumbado na Assembleia da República projetos de lei de Chega, PCP e PAN que visavam dar resposta à exigência das principais estruturas sindicais da PSP e GNR para que o aumento em causa fosse de 400 euros e não de 300 euros.
Caso se confirme a proposta do Governo, polícias e militares terão um aumento de 200 euros ainda este ano, de 50 no início de 2025 e mais 50 no início de 2026. Nessa altura, o subsídio atingirá os 400 euros mais 20% da remuneração-base. Atualmente, o suplemento é composto por 100 euros mensais brutos e por aquela última componente variável.