José Sócrates criticou duramente o procurador Rosário Teixeira, quando foi interrogado em 27 de maio, antes de ele lhe conceder a prisão domiciliária com pulseira eletrónica (que rejeitou), por ainda não ter deduzido acusação.
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"Em qualquer país decente do Mundo, o procurador diria, olhe, é isto que temos contra si, vamos acusá-lo num prazo razoável. Seis meses, senhor procurador, não é altura de metermos um pouco a mão na consciência", disse o ex-primeiro-ministro, reclamando conhecer os factos de que é acusado. Ao que o procurador terá ripostado: "Está no direito de dizer".
Esta crítica, plasmada na edição desta quarta-feira da revista "Sábado", que descreve o interrogatório do passado dia 27, no Departamento Central de Investigação e Ação Penal, foi feita depois de Sócrates ter pedido a palavra para iniciar o encontro: "O que tenho a dizer é muito desagradável (...) estas imputações são falsas, todas elas. Não há neste documento um pingo de verdade".
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