As férias judiciais terminaram na última sexta-feira, deixando em perspetiva, nas próprias semanas, uma catadupa de decisões em vários processos sensíveis, onde se joga a própria credibilidade do sistema de justiça.
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Esperam-se acusações nos inquéritos do incêndio de Pedrógão Grande e da Operação e-Toupeira, que envolve o Benfica; vão conhecer-se as sentenças dos casos dos Vistos Gold e do procurador acusado de receber luvas para arquivar investigações sobre figuras angolanas; e vai haver um sorteio, que é causa de inusitada ansiedade entre magistrados do Ministério Público (MP) e arguidos, para escolher qual dos juízes do Tribunal Central de Instrução Criminal, Carlos Alexandre ou Ivo Rosa, vai dirigir a instrução da Operação Marquês e decidir quem segue para julgamento.