Supremo Tribunal recusa libertação de belga suspeito de tráfico humano no Gerês
O Supremo Tribunal de Justiça (STJ) rejeitou, esta quinta-feira, o pedido de habeas corpus de um empresário belga que está preso preventivamente, sob suspeita de seis crimes de tráfico de pessoas e de seis crimes de auxílio à imigração ilegal.
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O empresário está ligado à construção de um hotel na localidade do Cavacadouro, em Moimenta, Terras de Bouro, no Gerês.
Alain Corneille, de 55 anos, continuará em prisão preventiva, no Estabelecimento Prisional de Braga, uma vez que os juízes conselheiros do STJ consideraram, por unanimidade, que a decisão da juíza de instrução criminal é inteiramente legal.
O empresário belga alegava que nega os crimes de escravidão, mas sempre admitiu que, a existirem, teriam ocorrido na Bélgica e não em Portugal.
Segundo o STJ, o cidadão belga "foi detido e apresentado para interrogatório no TIC de Guimarães, por indícios da prática de seis crimes de tráfico de pessoas e de seis crimes auxílio à imigração ilegal, em relação a pessoas que foram conduzidas para uma sua propriedade, em Terras de Bouro, onde vem alternando a sua residência com as outras situadas em Espanha e na Bélgica".