O principal suspeito do desaparecimento há dois meses e meio da grávida da Murtosa passará esta sexta-feira para prisão domiciliária com pulseira eletrónica, decorrido um mês de prisão preventiva na cadeia regional de Aveiro.
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Fernando Valente, de 38 anos, divorciado, empresário e contabilista, tomou conhecimento da alteração das suas medidas coativas pelo Juízo de Instrução Criminal de Aveiro, após ter sido dado conhecimento ao DIAP (Departamento de Investigação e Ação Penal) do Ministério Público da Comarca do Baixo Vouga, sediado em Aveiro.
A juíza de instrução criminal de Aveiro aceitou o requerimento apresentado pelo advogado Dário Matos, o defensor de Fernando Valente, que era, até agora, o único preso preventivo sobre o desaparecimento de Mónica Silva, de 33 anos, grávida com quase sete meses de gestação e mãe de dois filhos, de 14 e de 11 anos.
Esta sexta-feira, a juíza de instrução criminal de Aveiro desagravou a mais pesada das medidas coativas, passando para a imediatamente inferior, uma vez que considerou "mostrar-se agora viável um controlo minimamente eficaz da prevenção da perturbação do inquérito (criminal), do perigo de fuga e da perturbação da ordem e tranquilidade públicas, mediante uma medida de coação menos gravosa".