Um homem de 61 anos suspeito de atear sete incêndios florestais no concelho da Chamusca ficou em prisão preventiva. Porém, o juiz de instrução criminal optou por substituir esta medida de coação pelo seu internamento preventivo para ser sujeito a tratamento psiquiátrico, mas impedindo a fuga e reincidência nos crimes.
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Os crimes de incêndio ocorreram no domingo e na segunda-feira. No total, foram ateados sete focos de incêndio, um no dia 9 e seis no dia 10, tendo destruído uma área de cerca de 3,5 hectares de floresta nas freguesias de Carregueira e Pinheiro Grande, no concelho da Chamusca, distrito de Santarém.
O homem já estava referenciado pela GNR e pela PJ por três incêndios ocorridos no ano passado, na freguesia de Vale da Vaca, também na Chamusca. Segundo um comunicado da PJ, o suspeito “ateou o fogo através de chama direta, por utilização de isqueiro, aplicado na vegetação seca, tendo provocado danos em área arborizada”. A pronta intervenção dos bombeiros impediu que fogo atingisse maiores proporções, acrescenta a mesma fonte.
O suspeito viria a ser identificado e detido pela PJ de Leiria na passada terça-feira. Foi apresentado a primeiro interrogatório judicial. O juiz de Instrução Criminal decidiu aplicar ao arguido a medida de coação de "prisão preventiva substituída por internamento preventivo, a cumprir em hospital prisão ou estabelecimento de saúde adequado ao seu tratamento psiquiátrico e a prevenir a sua fuga e prática de novos crimes", informa uma nota da Procuradoria da República de Santarém.
O inquérito prossegue os seus termos sob direção do DIAP de Santarém, com a coadjuvação da Polícia Judiciária.