Foi em setembro do ano passado que a Polícia Judiciária do Porto desmantelou a rede que tinha criado uma empresa de fachada para importação de ananases, peixes e peles. A mercadoria lícita era trazida por via marítima, onde o grupo construiu um compartimento secreto dissimulado na base de um contentor de um barco.
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De acordo com a acusação do Ministério Público (MP), em meados do ano passado, o grupo fez dois envios-teste em que o contentor especial trazia apenas mercadoria legal. O objetivo era testar se as autoridades alfandegárias detetavam o compartimento secreto. Tudo decorreu sem incidentes e decidiram então arriscar 40 quilos de cocaína num terceiro envio.