Um tesoureiro de uma delegação local da Cruz Vermelha na área do Grande Porto vai ser julgado por, alegadamente, se ter apoderado, entre 2011 e 2017, de 121.937,50 euros da instituição. O juiz de instrução criminal do Porto indeferiu as nulidades e outras questões suscitadas pelo arguido e pronunciou-o para julgamento.
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Segundo a acusação do Ministério Público, de 15 de novembro, que lhe imputa um crime de peculato, o arguido abusou "da disponibilidade que detinha no acesso às contas bancárias e dos demais dinheiros da delegação, quer através de levantamentos em numerário usando os cartões de débito (cartões multibanco), quer desviando as quantias monetárias provenientes das vendas na Loja Social (destinada à venda de bens doados) existente na sede", para apoderar-se de 121.937,50 euros.
O Ministério Público pede que o tesoureiro fique ainda proibido de exercer funções em associações de utilidade pública.