Todas as diligências do Tribunal de Instrução Criminal do Porto marcadas para esta sexta-feira foram adiadas por causa da greve dos funcionários judiciais. A audição de Fernando Madureira e da mulher, no que seria o arranque da instrução do processo conhecido por Operação Pretoriano, já não vai acontecer.
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Foi curta a saída de "Macaco" da cadeia. O ex-líder dos Super Dragões deveria ser ouvido esta manhã de sexta-feira no TIC do Porto, no no processo Pretoriano, mas a greve dos funcionários judiciais forçou o adiamento de todas as diligências marcadas.
Menos de uma hora depois de ter chegado, Fernando Madureira regressou à cadeia anexa à Polícia Judiciária, onde está preso desde o ano passado.
A 31 de janeiro, a PSP deteve 12 pessoas, incluindo dois funcionários do F. C. Porto e o líder dos Super Dragões, Fernando Madureira. "Macaco", "Polaco" e "Catão", ficaram presos preventivamente, sendo que este último viu modificada a medida de coação para prisão domiciliária e encontra-se em casa e Hugo "Polaco" saiu em liberdade, mas está proibido de contactar elementos dos Super Dragões, além de outras medidas de coação.
Estão em causa "crimes de ofensa à integridade física no âmbito de espetáculo desportivo ou em acontecimento relacionado com o fenómeno desportivo, coação e ameaça agravada, instigação pública a um crime, arremesso de objetos ou produtos líquidos e ainda atentado à liberdade de informação", explicou a Procuradoria Distrital do Porto.