Traficante executado no Porto foi condenado por vender droga na cadeia
Diogo Silva, abatido com cinco tiros, no Bairro de Ramalde (Porto), no âmbito de uma luta de território para tráfico de droga, foi um dos condenados do processo Entre-Grades que, em 2019, originou a detenção de vários guardas prisionais do estabelecimento prisional de Paços de Ferreira.
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No final do julgamento, viu ser-lhe aplicada uma pena de dois anos de prisão, suspensa pelo mesmo período. Um pormenor que não impediu Diogo Silva de continuar atrás das grades para cumprir o resto da pena por roubos.
Segundo a acusação do Ministério Público, a vítima do homicídio da última sexta-feira, adquiria droga e telemóveis ao chefe da Guarda Prisional Manuel Borges para depois vender, a preços elevados, na cadeia de Paços de Ferreira. Terá chegado a armazenar na sua cela oito placas de haxixe, 200 gramas de cocaína e 100 de heroína que, sozinho ou através da rede de colaboradores que controlava, traficou naquele estabelecimento prisional.