Traficantes faziam desafio de "geocaching" com droga grátis para cativar clientes
"Caça ao tesouro" organizada no Instagram e em grupos de aplicações encriptadas com mil seguidores. Produtos eram vendidos em massa através de distribuição dos CTT.
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Durante dois anos, mantiveram uma lucrativa operação de venda de drogas que funcionava através de páginas da rede social Instagram, mas também em grupos das aplicações encriptadas Telegram e Wickr Me. Recebiam as encomendas nas plataformas da Internet e o haxixe, a canábis, as drogas sintéticas ou os “cogumelos mágicos” eram distribuídos, para todo o país e as ilhas, através dos Correios, com pagamento efetuado através de MB Way. Para cativar os clientes, chegaram a organizar desafios de “geocaching”, uma espécie de caça ao tesouro na via pública, só que o prémio era droga grátis.
De acordo com a acusação do Ministério Público (MP), o marketing digital do grupo composto por sete pessoas, residentes nos concelhos de Gaia, Porto, Gondomar e Braga, era liderado por um aplicador de pladur, natural de Ermesinde, em Valongo.