Há cada vez mais criminosos a usar tecnologia bluetooth para localizarem mercadorias ilícitas provenientes da América do Sul e com destino aos portos e mercados da União Europeia (UE).
Corpo do artigo
A conclusão é da Europol (Agência da União Europeia para a Cooperação Policial), que emitiu, no mês passado, um alerta para todos os estados-membros da UE, bem como para a população em geral, sobre a utilização indevida de rastreadores bluetooth. “Com base nas informações partilhadas com a Europol, confirma-se que os traficantes de droga utilizam os rastreadores bluetooth para seguir o trânsito de carga ilícita”, diz a Europol, explicando que, com aqueles equipamentos, “a carga pode ser rastreada após a chegada aos portos e, posteriormente, por estrada, até locais de armazenamento nos mercados europeus”.
Segundo a Polícia europeia, a grande maioria dos casos que lhe foram comunicados diz respeito ao contrabando internacional de cocaína, embora tenha conhecimento da utilização dos rastreadores no tráfico de outros “narcóticos ilícitos”.