Regresso de consumidores e traficantes de cocaína e heroína afasta turistas e alarma moradores.
Corpo do artigo
O tráfico e o consumo de droga nunca abandonaram os históricos recantos da Sé, no centro do Porto, mas, nos últimos meses, toxicodependentes e traficantes voltaram em força a um dos principais pontos turísticos da cidade. Quase todos fugiram da repressão policial que se intensificou no bairro da Pasteleira Nova e moradores, assim como os donos de hostels, temem o regresso a um tempo sem lei. Câmara do Porto, Junta de Freguesia e PSP garantem que estão atentas ao flagelo, contudo, no meio do jogo do empurra, a quantidade de cocaína e heroína a circular entre a rua dos Pelames e o Mercado de São Sebastião é cada vez maior.
São 11 horas de uma manhã de quinta-feira e cerca de uma dezena de mulheres e homens ocupa a pequena escadaria que liga a rua do Corpo da Guarda à Avenida D. Afonso Henriques. Espalhados pelos degraus, preparam aquela que já não é a primeira dose do dia e enquanto uns queimam heroína na prata, outros preparam o “caneco” de cocaína.