O treinador-adjunto da formação do Leixões, Ricardo Touré, detido pela Polícia Judiciária por suspeita de pertencer a um grupo que assaltava prostitutas em apartamentos do Porto e em Gaia, foi colocado em prisão preventiva. Outros dois cúmplices também ficaram presos.
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Por decisão do juiz de instrução criminal do Porto, um outro suspeito ficou em prisão domiciliária, enquanto o quinto elemento vai aguardar julgamento com apresentações periódicas.
Os indivíduos foram detidos na quinta-feira pela PJ do Porto por terem cometido pelo menos sete roubos entre junho e dezembro do ano passado. As vítimas eram selecionadas a partir de anúncios no site Apartado X que, esclarece a PJ, “publicita e divulga serviços de acompanhantes e massagens na vertente sexual”.
Os elementos do grupo rodavam em cada um dos roubos, nunca atuando mais do que três. Escolhido o alvo, um deles batia à porta, dizendo ser um cliente. Por vezes chegavam mesmo a manter relações sexuais com as mulheres, antes de inventarem uma desculpa para abrirem a porta aos restantes elementos.
No interior, agrediam as vítimas até elas dizerem onde guardavam dinheiro e objetos de valor, tendo igualmente atacado outras pessoas que pudessem estar nas casas. Desta forma, apoderaram-se de cerca de dez mil euros, além de telemóveis e outros bens.
O treinador-adjunto da formação do Leixões seriam um elemento preponderante do grupo, tal como um praticante de artes marciais, que era segurança na noite do Porto.