Emanuel Brito Santos, um dos três arguidos que, em outubro de 2018, fugiram do Tribunal de Instrução Criminal (TIC) do Porto, foi condenado, pelo tribunal da Feira, a três anos e meio de prisão por um crime de furto qualificado.
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O indivíduo respondia em julgamento pelo furto de várias joias, ocorrido em 2015, numa habitação da Feira. Emanuel Brito, que já se encontra preso no âmbito de outro processo, foi sentenciado a pena de prisão efetiva de três anos e meio e pagamento de uma indemnização de 6600 euros.
De acordo com a acusação, o arguido entrou por uma das janelas e, já no interior, apoderou-se de vários artigos em ouro, como cordões, alfinetes, medalhas e relógios, no valor global de 15 mil euros.
O principal indício apontado pelo Ministério Público para culpar Emanuel Brito Santos, que negou em tribunal a autoria do furto, prendeu-se com o facto de terem sido encontradas impressões digitais suas.
"É tudo mentira, se tivesse sido eu tinha admitido", afirmou Emanuel Brito Santos quando confrontado com o teor da acusação.
"É impossível", adiantou, ainda, ao ser questionado sobre a presença das suas impressões digitais no interior da habitação.