Três freiras foram detidas, quinta-feira, dia 14, por militares do Núcleo de Apoio à Vítima da GNR de Vila Viçosa, por alegados maus-tratos cometidos contra menores. As religiosas, de idades entre 24 e 67 anos, desenvolviam atividade num lar de Vila Viçosa, no distrito de Évora, com menores institucionalizados.
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Depois de serem sujeitas a primeiro interrogatório, no Ministério Público do Departamento de Investigação e Ação Penal (DIAP) Regional de Évora, as arguidas acabaram por ser libertadas, mas ficaram proibidas de contactar com as vítimas, testemunhas e colegas do lar. Também não podem sair do país.
Na quinta-feira, a GNR executou mandados de detenção fora de flagrante delito, na sequência de uma investigação iniciada em março deste ano, após a queixa de um funcionário da instituição onde as freiras trabalhavam e na sequência de prestação de declarações das alegadas vítimas para memória futura.
Em causa estarão maus-tratos psicológicos e físicos a cerca de 13 menores, com idades entre 2 e 18 anos, que variavam de gravidade de caso para caso.
A colaboração da congregação a que pertenciam as religiosas no lar em causa era feita no âmbito de um acordo entre a Misericórdia de Vila Viçosa e a Segurança Social.