Três dos nove suspeitos de tráfico de estupefacientes que foram detidos pela PSP, quarta-feira, no Bairro Pinheiro Torres, no Porto, foram postos em prisão preventiva nesta sexta-feira.
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O juiz de instrução criminal encarregado dos interrogatórios aos detidos decidiu libertar os outros seis, sujeitando-os a medidas de coação de apresentações periódicas em posto policial da respetiva área de residência.
Na operação policial que levou a efeito na última quarta-feira, 13 de março, a PSP do Porto também apreendeu sete quilos de heroína e dois de cocaína, em buscas em apartamentos do Bairro Pinheiro Torres.
Perto de 800 gramas de produto de corte, utilizado para misturar na cocaína e na heroína, foram encontrados igualmente pela polícia em dois cofres noutros tantos apartamentos, usados como casas de recuo pela organização.
Segundo o JN apurou, a rede atingida pela PSP estava consolidada no Bairro Dr. Nuno Pinheiro Torres, onde traficaria milhares de doses diárias, de diferentes tipos de droga, a centenas de toxicodependentes que, diariamente, ali se deslocavam para matarem o vício.
O tráfico decorria em plena rua ou à porta dos prédios do bairro, que há vários anos está conotado com o tráfico de droga.
Quase todos os elementos da rede residiam no Bairro Dr. Nuno Pinheiro Torres, e foram as suas habitações que, às primeiras horas de quarta-feira, foram alvo de buscas.
No final destas diligências, a PSP apreendeu, igualmente, mais de 42 mil euros presumivelmente provenientes do tráfico de droga.
Esta organização, considerada uma das mais importantes da cidade do Porto, estava sob a vigilância da Divisão de Investigação Criminal do Porto da PSP e os indícios recolhidos durante as diligências permitiram avançar para a operação na qual foram apreendidas ainda uma arma elétrica taser, uma soqueira e gás pimenta.