O antigo presidente da Câmara Municipal de Espinho, Miguel Reis, arguido na Operação Vórtex, deixou de estar em prisão domiciliária.
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Com o início do julgamento, em que ex-autarca está acusado de quatro crimes de corrupção passiva e cinco de prevaricação envolvendo projetos imobiliários no concelho, o tribunal entendeu que já não se justificava mantê-lo em prisão domiciliária. Mesmo assim, o arguido está obrigado a apresentar-se uma vez por semana na esquadra da PSP da área de residência.
Esta sexta-feira, na rede social Facebook, o ex-autarca afirmava: "hoje, um pequeno passo marca um novo começo: recuperámos a nossa liberdade. Foram 647 dias de superação, mas nunca estivemos sozinhos. A cada um que nos apoiou, à minha mulher, filhos, família, amigos, advogados e a todos que, mesmo sem nos conhecerem, enviaram gestos e palavras de conforto, o nosso mais profundo obrigado. Ainda temos um longo caminho, mas este momento é de esperança".