Tribunal condena sete arguidos por importarem 104 quilos de cocaína escondidas em bananas
Sete dos nove arguidos, acusados de fazerem parte da rede internacional de tráfico de droga, a quem a PJ apreendeu 104 quilos de cocaína, escondida dentro de um contentor de bananas, em Barcelos, há dois anos e meio, foram condenados a penas entre os oito e os 14 anos de prisão. Dois foram absolvidos.
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Ao contrário daquilo que afirmava o Ministério Público na acusação, não ficou provado que o principal arguido, Manuel Mariano Duran Gonzalez, de alcunha "Manolo", fosse o líder do grupo do tráfico internacional. Ainda assim apanhou nove anos e quatro meses de prisão, enquanto o outro cidadão espanhol, Adan Emmanuel Gomez Vol, teve a pena mais pesada, 14 anos de prisão.
O português Eugénio José Oliveira Teixeira, residente em Marinhas, Esposende, de 68 anos, teve a pena de 10 anos de prisão, por ser provado ter sido quem estabeleceu os contactos com Adan Emmanuel Gomez Vol.
Para outros quatro arguidos foi aplicada a pena de oito anos e dois meses de prisão. Pedro Xavier Garcia, residente em Miami, nos Estados Unidos, Yunior Salvador Suazo e Frank Noly Jimenes Canela, moradores na República Dominicana, além de Kurvin Anthonio Bergonje, residente na Holanda, estão, tal como os outros condenados em prisão preventiva.
Dois dos arguidos, o comerciante Rui Manuel Barroso Miranda, de 49 anos, Barcelos, e José Américo Vicentini, de 57 anos, um agente aduaneiro residente em Gaia, foram absolvidos, em ambos os casos por falta das provas.
Em causa no julgamento estava a apreensão de 104 quilos de cocaína, escondidos num contentor com bananas, num armazém de fruta, em Fervença, Gilmonde, Barcelos. O grupo foi desmantelado em 20 de dezembro de 2022, com a detenção de nove suspeitos, seis dos quais estrangeiros, naquela que foi a maior apreensão de sempre de drogas duras realizada pela Polícia Judiciária de Braga.