Tribunal da Relação mantém condenação a homicida do estudante Luís Giovani
O Tribunal da Relação de Guimarães manteve a pena de 10 anos e três meses de prisão por um crime de homicídio simples e outro de ofensas à integridade física, a Bruno Fará, um dos sete arguidos acusados pela morte de Luís Giovani, estudante do Instituto Politécnico de Bragança (IPB).
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A Relação considerou improcedente o recurso do arguido e manteve a decisão do acórdão da primeira instância, proferido no Tribunal de Bragança a 21 de abril de 2023, adiantou o advogado de defesa, Gil Balsemão ao "Jornal de Notícias".
O causídico não esconde a deceção. “Manteve-se tudo igual. Tentamos explicar as incongruências relativamente ao uso do pau, mas o tribunal considera que é tipo moca e que não pode ser da natureza. O tribunal foi desfazendo com ligeireza as questões colocadas, com pouca fundamentação de natureza factual. Ainda não se conseguiu localizar qual é o momento em que se faz prova de que o arguido deu com o pau ao Giovani e que essa pode ter sido a única pancada e aquela que causou a morte. Não se compreende do ponto de vista objetivo”, explicou Gil Balsemão.