Tribunal diz que Renault cometeu crime ao bloquear baterias de elétricos

Mais de uma centena de donos de Renault Zoe viram o carregamento das baterias bloqueado do dia para a noite
José Carmo / Global Imagens
Juíza critica a marca e a financeira do grupo por se aproveitarem da "necessidade dos donos". Sentença enviada para o Ministério Público.
Corpo do artigo
O Tribunal de Lisboa considera que o grupo Renault cometeu crime informático ao bloquear as baterias de mais de uma centena de carros elétricos do modelo Zoe. A Renault diz ter sido vítima de burla por parte do stand E-Drive e este nega. Agora, a juíza do Tribunal de Lisboa considera que tudo “são riscos comerciais”, mas quem não pode padecer é o consumidor. A magistrada já participou o caso ao Ministério Público (MP). O E-Drive quer ver a decisão abranger toda a gama. O caso pode obrigar a Renault a ter de fazer o “recall” de 30 mil Renault Zoe em circulação em Portugal.
