Carlos Santos Silva, o amigo do ex-primeiro-ministro José Sócrates, detido no âmbito da Operação Marquês, vai continuar em prisão preventiva.
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O Tribunal da Relação de Lisboa (TRL) decidiu manter em prisão preventiva o empresário Carlos Santos Silva no processo em que também está detido o ex-primeiro ministro José Sócrates, disse à agência Lusa fonte ligada à defesa.
O recurso interposto pela defesa de Carlos Santos Silva foi analisado, esta quarta-feira, pela juíza relatora Maria da Graça Santos Silva, da 3.ª secção criminal.
Carlos Santos Silva, ex-administrador do Grupo Lena, está indiciado por fraude fiscal, branqueamento de capitais e corrupção, sendo suspeito de ser o "testa de ferro" que movimentava património que alegadamente era do antigo primeiro-ministro.
O empresário, amigo de longa data do ex-primeiro-ministro José Sócrates, está em prisão preventiva desde Novembro no âmbito do processo Operação Marquês.
Na terça-feira, o Tribunal da Relação de Lisboa também rejeitou o recurso das medidas de coacção apresentado pela defesa de José Sócrates, mantendo o ex-primeiro ministro em prisão preventiva.
A Operação Marquês tem ainda como arguidos Joao Perna, ex-motorista do antigo líder do PS, o advogado Gonçalo Trindade Ferreira e o administrador da farmacêutica Octapharma Paulo Lalanda de Castro.