O JN soube que a juíza recusou a libertação de Fernando Madureira, dando razão aos argumentos do Ministério Público (MP) que considera que se mantêm os fundamentos que em fevereiro de 2024 decretaram a prisão preventiva do antigo líder dos Super Dragões.
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A decisão foi conhecida na manhã desta sexta-feira, mas o JN sabe que a magistrada judicial a tomou ainda ontem à noite.
O despacho que contém a fundamentação da juíza ainda não chegou aos advogados, mas fonte judicial assegurou que tanto Fernando Madureira como Vítor Catão irão ficar com as medidas de coação decretadas em fevereiro do ano passado.
O advogado de Madureira, Miguel Marques Oliveira, pediu ontem ao tribunal que extinguisse a medida de coação aplicada ao ex-líder dos Super Dragões. Segundo argumentou, uma vez que prestaram depoimento todas as testemunhas de acusação, já não existe qualquer perigo de perturbação de prova. Além disso, defendeu também que não subsiste qualquer perigo de continuidade da atividade criminosa ou perturbação da paz pública, uma vez que "Macaco" se desvinculou dos Super Dragões, cuja atual direção não tem qualquer relacionamento com o arguido.
Miguel Marques Oliveira sublinhou ainda que já se realizaram eleições e outras assembleias gerais do clube sem registo de qualquer problema, "sendo notório que o clima é pacífico".