
Estragos causados pelo iraquiano no Comando da PSP de Braga
Foto: Joaquim Gomes
Um ano e meio de prisão efetiva foi a pena aplicada pelo Tribunal de Braga ao iraquiano que, a 12 de abril, esfaqueou chefe da PSP em Braga, ficando com um cúmulo jurídico de dois anos e dez meses de prisão.
O Tribunal não suspendeu a pena, pelo que Loai Hafeth Ismail Al-Zoubaidi continua no Estabelecimento Prisional de Paços de Ferreira, enquanto o Ministério Público e a Defesa poderão, entretanto, recorrer para o Tribunal da Relação de Guimarães.
Tal como o JN noticiou, o jovem iraquiano, então com 28 anos, esfaqueou o chefe da PSP com uma faca de cozinha. O suboficial tinha recebido um pedido de asilo de Loai, que foi negado.
O iraquiano era acusado pelo Ministério Público de tentativa de homicídio, só que o Tribunal de Braga absolveu-o, considerando tratar-se de ofensa à integridade física qualificada e aplicando um ano e meio de prisão.
"Não se provou que o arguido procurasse atingir órgãos vitais de [...] agindo com o deliberado propósito de lhe tirar a vida", refere o acórdão. "Não acreditamos assim que a intenção do arguido tenha sido matar o ofendido [chefe da PSP], no entanto, entendemos que existiu, isso sim, uma vontade de o agredir", segundo o acórdão subscrito pelas três juízas do Coletivo, a que o JN teve acesso.
