Um túnel, grades serradas e cordas de lençóis. Cinco fugas coletivas nas cadeias portuguesas
A maior fuga de sempre das cadeias em Portugal ocorreu em 1978, quando 124 reclusos escaparam por um túnel de 35 metros de comprimento. Mais recentemente, em 2017, três reclusos fugiram da Prisão de Caxias depois de serraram as grades da janela.
Corpo do artigo
Um túnel para 124 reclusos
A 17 de julho de 1978, 124 reclusos escaparam da cadeia de Vale de Judeus através de um túnel de 35 metros de comprimento e 80 centímetros de diâmetro escavado ao longo de quase um mês.
A fuga dos manos “Cavaco”
Em 1986, seis reclusos da prisão de Pinheiro da Cruz, incluindo os “manos Cavaco” mataram três guardas e escaparam num carro celular. Separaram-se mas foram todos apanhados, à exceção de um que se suicidou.
Usam carrinha de comida
Em agosto de 2007, em Guimarães, seis reclusos usaram ferros das cadeiras para manietar três guardas. Tiraram a pistola a um e fugiram na carrinha de comida.
Usam lençóis para fugir
Em novembro de 2012, três estrangeiros escaparam da cadeia anexo à PJ Porto. Tiraram as grades da janela e desceram numa corda de lençóis atados.
Serraram grades e rede
Em 2017, três reclusos da Prisão de Caxias serraram as grades da janela, foram para o exterior e depois cortaram a rede para conseguir fugir.