Vários envelopes com pó suspeito enviados para órgãos de soberania e entidade públicas
Vários envelopes com uma substância suspeita foram enviados para órgãos de soberania e entidades públicas. Segundo as autoridades, não houve danos materiais nem lesões pessoais a registar. Está-se a agora a tentar identificar a origem dos sobrescritos que continham a mesma missiva e qual a substância em causa.
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Pelas 12.40 horas de hoje, a PSP recebeu vários alertas para "remessas de envelopes suspeitos, designadamente para alguns órgãos de soberania e entidades públicas". Foi de imediato acionado o Centro de Inativação de Explosivos e Segurança em Subsolo da Unidade Especial de Polícia e do Comando Metropolitano de Lisboa que reagiu com "equipas especializadas, treinadas e capacitadas para este tipo de ameaça, tendo tido a colaboração da Guarda Nacional Republicana, da Polícia Judiciária e do Instituto Nacional de Emergência Médica".
Ao que o JN conseguiu apurar os destinatários dos envelopes suspeiros foram a Presidência da República, a Assembleia da República, o Ministério da Administração Interna, a Autoridade Nacional da Proteção Civil e o Campus XXI onde funciona o Ministério das Infraestruturas e outros ministérios.
Sem queixas de sintomas estranhos
Ainda segundo um comunicado da PSP, "não houve danos materiais nem lesões pessoais a registar". O JN sabe que nenhuma das pessoas que manuseram os envolopes se queixou de algum sintoma estranho ao INEM. As zonas onde estavam os sobrescritos foram isoladas até à sua remoção em segurança por parte da PSP. As substâncias irão agora ser alvo de análises.
A PJ assumiu a investigação, "em estreita colaboração com a PSP e GNR", e está a apurar "a origem dos vários sobrescritos enviados, com idêntica missiva e conteúdo".
"A investigação prossegue no sentido de identificar a origem e autoria das cartas, bem como a natureza da substância", acrescenta a PJ, em comunicado.