Vestígios de sangue, mão amputada e precisão dos golpes criam dúvidas no caso de Pedro Fanico
Perito põe em causa o depoimento do arguido no caso da morte de Pedro Fanico, que não resistiu aos 16 golpes de sabre com que foi atingido, numa quinta turística de Montemor-o-Novo, a 30 de agosto de 2023.
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A morte de Pedro Fanico, defende o cofundador da Foren, Paulo Pinto, “levanta questões relevantes sobre a forma como a ciência e o direito se cruzam”, podendo a primeira “contribuir para uma justiça mais precisa e transparente”. “O nosso objetivo é clarificar os eventos através de uma análise rigorosa e objetiva dos elementos de prova”, garante o ex-sargento da GNR.
E, neste caso, continua Paulo Pinto, “os vestígios de sangue e a localização da mão amputada sugerem uma sequência de eventos mais complexa do que a descrita pelo arguido”. “Por exemplo, a distância entre o corpo da vítima e a mão amputada levanta dúvidas sobre a posição e os movimentos de ambos durante o confronto”, refere.