O vice-presidente de Vila Verde afirmou que "desconhece" acusações de corrupção e prevaricação, relacionadas com a alienação a uma empresa privada de 51% de uma escola profissional, ao presidente da autarquia, que foi detido.
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Em declarações à Lusa, Manuel Lopes salientou que não há acusações, mas que se está "perante indícios, suspeitas, que serão averiguadas, estudadas", e acrescentou que o presidente da Câmara, António Vilela (PSD), "prestará todos os esclarecimentos no sentido de demonstrar que não existem as responsabilidades que lhe querem imputar".
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O autarca de Vila Verde foi detido por suspeita de corrupção e prevaricação relacionado com a alienação, a uma empresa privada, de 51% de uma escola profissional.
Além do autarca terá sido detido o proprietário da Escola profissional Amar Terra Verde (EPATV), fundada, em 2013 pelos municípios de Vila Verde, Amares e Terras de Bouro.
Em causa estará um caso de alegada prática dos crimes de corrupção e prevaricação no processo de alienação daquela escola a uma empresa privada, da concessão de um parque estacionamento à superfície e da construção de um parque de estacionamento a uma empresa do setor da construção civil.
Foi uma decisão no âmbito dos três municípios
Quanto à alienação do capital social na referida escola, Manuel Lopes afirmou estar convencido que o processo foi "transparente".
"Não sei de quem foi a ideia [de alienar a escola] mas julgo que dos três municípios (...). Foi uma decisão no âmbito dos três municípios. Foi um processo, tanto quanto sei, público, transparente, e feito certamente tendo em conta o interesse público da decisão", afirmou.