Pedro Marques, o homem, de 34 anos, acusado de crimes de violação, coação sexual, ofensa à integridade física e roubo, decidiu, esta segunda-feira, prestar declarações perante o coletivo de juízes do tribunal de Guimarães para garantir ser inocente dos crimes de violação que lhe são imputados.
Corpo do artigo
Pedro Marques confessou os crimes de roubo e disse que as abordagens que fazia às mulheres eram apenas para isso. Apesar de haver no processo provas da presença de material biológico com o seu ADN, na roupa interior de uma das vítimas e no corpo de outras, Pedro Marques insistiu na negação dos crimes de violação. “Isso não pode ser, não pode ser meu”, terá dito, quando confrontado por uma das juízas com as provas periciais. Num dos casos, o arguido, que está a ser julgado à porta fechada, alega que o sexo foi consentido.
Carlos Caneja Amorim, advogado de quatro das vítimas, não tem dúvidas de que foi feita prova, em sede de julgamento, de todos os crimes de que o arguido vinha acusado. “Isto levará, necessariamente, a que seja condenado por todos os crimes”, garante o advogado.