Vítor Aleixo (filho) admitiu que agrediu um homem durante a Assembleia Geral de 13 de novembro de 2023. Porém, garantiu que só o fez para defender o pai que tinha sido agredido. Vítor Oliveira (pai) também assumiu ter dado “uma chapada” a um rapaz e que levou um soco, o que motivou a entrada em cena do filho.
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Os dois negam ter participado em qualquer plano orquestrado pelos Super Dragões e dizem que foram incidentes motivados por questões pessoais pelas quais estão arrependidos.
Vitor Oliveira justificou os seus atos porque ouviu insultos da Bancada Norte após Pinto da Costa discursar e para ele “o presidente é o F. C. Porto”. Foi confrontar um jovem que estaria a dizer mal de Pinto da Costa e deu-lhe uma chapada, sendo depois agredido com um soco. O filho, que testemunhou depois, disse que viu o pai a levar um soco e foi defendê-lo.
“A minha reacção foi ir para baixo e dei-lhe um soco, ele caiu, levantou-se e quando vinha para cima afastei-o com o pé. Caiu outra vez e ficou em cima das cadeiras”, testemunhou. Depois, diz que começou a receber muitas chamadas de amigos e da família a dizer que ia ser preso, ficou nervoso e com vergonha. “Entrei em pânico”. Trocou de camisola porque estava com sangue e depois foi ao carro trocar de calças. Regressou ao pavilhão porque queria muito votar os estatutos.
"Tagarela é dos maiores candongueiros do país"
Sobre uma altercação posterior com Henrique Ramos, Aleixo filho negou ter ameaçado ou cuspido no sócio que já antes tinha sido agredido. Explicou que foi confrontar “Tagarela”, “um dos maiores candongueiros do país” porque ficou indignado com o seu discurso. “É sócio dos três grandes e é um mamão”, acusou.
Confrontado com uma mensagem de Sandra Madureira, antes da Assembleia Geral de 20 de novembro que lhe dizia para não ser filmado e para ter cuidado para “não haver merda como da outra vez”, Vítor Oliveira explicou que era para não fazer como da AG anterior em que o que fez foi erradamente atribuído aos Super Dragões.
Aleixo pai e filho disseram-se arrependidos. Logo nos dias seguintes pediram desculpa aos diretores do F. C. Porto e dos Super Dragões porque foram incidentes isolados que não tinham nada a ver com a claque. Aliás, os dois manifestaram vontade de pedir desculpas ao agredido quando este viesse testemunhar.